Procon Goiânia aponta variação de até 151% no preço de produtos de hortifruti

Pesquisa realizada entre dias 12 e 16 de maio de 2023 avalia itens como laranja, banana, abacaxi, batata, mamão, manga, de total de 17 produtos, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

19 de maio de 2023 às 11:30

Foto: Foto: Procon Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou, nesta quinta-feira (18/04), pesquisa realizada de 12 a 16 de maio de 2023 que aponta variação de até 151% no preço de 17 produtos de hortifruti, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

As cinco maiores variações de frutas estão entre 151% e 58%, com destaque para laranja, que oscila de R$ 2,49 a R$6,25. Já o abacate teve variação de 72%, podendo ser encontrado de R$ 3,19 a R$ 5,49, enquanto o abacaxi registrou variação de 58%, e é encontrado de R$ 5,19 a R$ 8,20.

Pela pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 20,14. Já se fizer suas compras e se deparar com o maior valor, a despesa será de R$ 35,22. Assim, se utilizar a pesquisa como base para suas compras, poderá economizar R$ 15,08 apenas nesses cinco itens, o que resultará em economia considerável ao final de toda a lista.

As três menores variações de frutas estão entre 58% e 20,34%, diferença considerável, conforme aponta o Procon Municipal. Com a pesquisa, o consumidor poderá economizar, pois, se realizar a compra pelo menor preço desses três itens – a banana nanica, com variação de 2034%; o mamão, que teve variação de 49%, e o abacaxi que, com variação de 58%, pode ser encontrado de R$ 5,19 a R$ 8,20 – a despesa será de R$ 13,97.

Já o consumidor que, ao efetuar suas compras, encontrar esses itens com o maior preço, terá despesa de R$ 20,29. Assim, ao utilizar o levantamento como base para suas compras, poderá economizar R$ 6,32 apenas nesses três itens.

As cinco maiores variações das verduras estão entre 95,92% a 66,84%, com destaque para a mandioca, que varia de R$ 3,19 a R$ 6,25; o chuchu, que teve variação de 92,88% e pode ser encontrado de R$ 2,95 a R$ 5,69; o limão, cuja variação é de 77,63%, e a batata inglesa, que variou de 66,84% e pode ser encontrada de R$ 3,95 a R$ 6,59.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 15,27. Se, contudo, encontrar esses itens em seus maiores preços, gastará R$ 27,71. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 12,44 na aquisição desses cinco itens.

As três menores variações das verduras estão entre 36,83% a 20,59%. O jiló teve a menor variação, 20,59%, e é encontrado de R$ 15,25 a R$ 18,39. Por sua vez, a mandioca teve variação de 24,63%, e seu preço oscila entre R$ 12,99 e R$ 16,19, enquanto o alho, com variação de 36,83%, é encontrado de R$ 16,29 a R$ 22,29.

De acordo com o Procon, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos de hortifruti, e detalhar o gasto mensal que um trabalhador teria para comprá-los. Destaca que o consumidor deve ficar em alerta, pois os preços podem variar em função do armazenamento, climatização, tonalidade, tamanho, temporalidade e sazonalidade.

“O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando-lhe melhor planejamento e maior economia. A pesquisa, assim, revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, oferecendo referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

É obrigatório, segundo o órgão de defesa do consumidor, que o prazo de validade do produto seja apresentado com clareza e sem rasura. O consumidor precisa se atentar para o fato de que etiquetas sobrepostas podem indicar possível adulteração. O Procon ressalta a importância das condições de armazenamento, uma vez que, ainda que um alimento não apresente prazo de validade vencido, pode estar deteriorado, caso as condições de conservação não estejam corretamente observadas.

“Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento’’, pontua Júnior Café.

Fonte: Programa de Defesa do Consumidor (Procon) – Prefeitura de Goiânia

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